Tudo sobre o atentado de 13 de novembro em Brasília.

Quem é o autor do atentado em Brasília?

   Francisco Wanderley Luiz, tinha 59 anos e era chaveiro em Rio do Sul, cidade de 72 mil habitantes, região do Alto Vale do Itajaí, a 200 km de Florianópolis. Em 2020, ele concorreu a vereador da cidade usando o nome Tiü França, mas recebeu apenas 98 votos e não foi eleito. Ele era solteiro e tinha dois filhos, de 37 e 38 anos, do primeiro relacionamento.

   Em sua declaração ao Tribunal Superior Eleitoral, ele declarou R$ 263 mil de patrimônio, além de uma moto, três carros e um prédio de dois andares em Rio do Sul.

  Suas páginas no Facebook e no Instagram foram removidas.

  Segundo a revista Veja, em 2014 ele cumpriu pena de dois meses e 29 dias por violência doméstica; o processo está sob segredo de Justiça. Também respondia a ações penais por violar regras sanitárias de controle da pandemia de covid-19.

Quando e onde ocorreu?

  Por volta das 19h30, uma explosão destruiu o porta-malas de um carro (um Kia Shuma, ano 2000) estacionado no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, em Brasília. Vinte segundos depois, uma segunda explosão foi ouvida na Praça dos Três Poderes, em frente à sede do Supremo

  Uma pessoa morreu (Francisco Wanderley Luiz), e a área foi isolada. Continha explosivos no corpo de Francisco, Bombeiros e militares especializados em explosivos foram ao local.

Primeiro Ato

  Por volta das 19h30 do dia 13 de novembro de 2024, um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. No porta-malas, havia fogos de artifício e tijolos de forma planejada para ser uma armadilha.

  Vinte segundos depois, uma segunda explosão foi ouvida na Praça dos Três Poderes, em frente à sede do Supremo.

  O veículo tem placa de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, após a verificação da placa, foi descoberto o autor do atentado, que não foi possivel ser identificado pois detonou um explosivo caseiro próximo ao seu rosto.

O veiculo seria usado para desviar a atenção das autoridades enquanto ele tentava atacar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Ato

  Explosivos também foram encontrados em um trailer nas imediações, e numa casa alugada pelo autor do atentado em Ceilândia.

  Policiais desativaram pelo menos seis artefatos explosivos encontrados na região da Praça dos Três Poderes, sendo que dois deles estavam no cinto do autor dos ataques – razão pela qual o corpo só foi retirado do local na manhã seguinte às explosões, quase 13 horas depois.